terça-feira, 11 de setembro de 2012

Texto Sem Título



Não faço elogios em que eu realmente não acredite na veracidade deles. Não minto, não é necessário. Também não puxo-saco, não é preciso. Não precisa, pois, travesti de esquina e elogio de puxa-saco, todo mundo sabe a diferença, por que é falso.

Também não digo que amo sem amar, nem que gosto sem gostar. E na maioria das vezes em que eu pareço gentil dizendo que gosto, eu na verdade amo.

Amar é fácil, gostar é fácil. Difícil mesmo é odiar.
Tem que ter argumento e fazer esforço pra odiar alguém, porque ódio sem motivo é inveja, ou admiração secreta.
Gostar é mais fácil, não tem que ter motivos, só tem que ter a oportunidade de conhecer mais alguém.

O problema é que de tanto se decepcionar, as pessoas começaram a esgotar a faceta de gostar gratuitamente de alguém. Tem sempre um interessezinho desnecessário por trás de cada gesto de altruísmo encómio de alguém, e quando acontece sem interesse, se desconfia.

Calma! Nem todo mundo que te elogia quer te comer, ou quer te apunhalar pelas costas. 
Ás vezes a pessoa só é encantadora, e quando se é ensolarado, se ilumina a todos. Não monopolize os elogios, pois não acontece só pra você, acredite. Todos merecem ser recompensados por algo bom que se faz.

Mesmo que eu me decepcione todos os dias da minha vida, eu nunca vou deixar de dar a quem merece, exatamente o carinho e compreensão que merece. Não combina comigo descontar minhas frustrações em cima dos outros. Prefiro continuar me decepcionando, mas pelo menos aprendendo a seguir em frente.

Com Amoras, 
Thays Pirett


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